Jesus Cristo

Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
João 14:5-7

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sexta-feira, 1 de março de 2013

Instinto de Mãe


Aproximava-se o fim de minha primeira gravidez. Após um recente aborto, eu me mantinha em repouso na cama. Não tinha muito a fazer exceto conversar com meu bebê e apreciar seus movimentos. Cumprimentava-me a cada manhã, às nove em ponto, como um relógio.Movia-se, dançava um pouco até encontrar uma posição confortável. 
Duas semanas antes da data, eu acordei e não senti nada. Um de meus livros sobre gravidez dizia que isto poderia acontecer, assim tentei relaxar. 
Quando meu marido saiu para o trabalho ainda não havia nenhum movimento, eu estava realmente ansiosa. Assim liguei para o meu médico. 
- Não se preocupe, estas coisas acontecem. Se oito horas se passarem sem nenhum movimento, então nos preocuparemos. Foi sua resposta. Exatamente o que o livro dizia. 
Foi quando meu "instinto de mãe" falou mais alto. Não me importava o que os peritos diziam. Eu sabia que algo estava errado. Liguei novamente para o médico. Disse-lhe que gostaria de ouvir as batidas do coraçãozinho. 
Não me importava se todos pensassem que eu exagerava. Eu estava agindo pelo instinto. Meu marido encontrou-me lá no consultório. O ultra-som mostrou que o coração do meu bebê estava batendo, firmemente mas fraco. Mostrou que seu coração era a única coisa a se mover! 

Fui levada com urgência para o hospital. 

Eu apertei as mãos do meu marido durante toda a cirurgia. Finalmente ela veio. O médico deu-lhe palmadas uma vez, duas vezes, outra vez. 
- Por favor, meu Deus, por favor não a leve. 
E então deixou sair um lamento que foi o som mais bonito que já ouvi. Entre lágrimas, nós beijamos nossa filha e demos-lhe boas-vindas ao mundo. 
Ela tinha se enrolado no cordão umbilical, e se eu não tivesse agido, teríamos perdido nosso bebê. O que me fez agir? Foi o "instinto de mãe", o sexto sentido que as mães tem sobre suas crianças. Eu agradeci a Deus por meu "instinto de mãe" ter agido, mesmo antes que eu fosse oficialmente uma mãe, dizendo-me para agir em socorro à minha filha. 
E minha Angelica? É agora uma saudável e preciosa garotinha de dez anos. E sua história favorita na hora de deitar-se é: 
- Mãe, conta outra vez sobre quando eu nasci! 

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